Quando eu pego na viola pra cantar
Bate a saudade dos meus tempos de piá
Recordo os campos, lindas matas orvalhadas
Quando chega a alvorada, canta triste o sabiá
Lembro de todas as coisas lindas que deixei
Dos amigos de verdade que eu jamais esquecerei
Das lindas tardes que passamos no riacho
Da brincadeira pelos pastos que eu jamais esquecerei.
Ah se eu pudesse voltar, à uns quinze anos atrás
Rever de novo os amigos, que um dia deixei pra trás
Rever de novo a alvorada, e o cantar do sabiá
A relva linda e molhada, daquele lindo lugar
Mas quando bate a saudade, o que me resta é cantar
Pego na minha viola, para a saudade matar.