Te vejo da janela do ônibus
Em um dia chuvoso
Você nem me viu
E leio todas as placas da estrada
E nenhuma me diz nada
Sobre dias frios
Você foi, foi, foi o meu veneno
Foi, foi, foi meu desespero
Foi, me matando aos poucos
Você foi, foi, foi o meu veneno
Foi, foi, foi meu desespero
Foi, me matando aos poucos
Ainda sinto o mesmo arrepio
Nesses dias vazios
De te ver passar
E deito minha cabeça no vidro
Da janela e sinto
Que você está lá