Ó condessa, condessinha,
ó condessa de Aragão,
venho pedir-te uma filha
que tão lindas elas são.
Minhas filhas não te dou
nem por ouro nem por prata.
Uma foi para o Japão
de viajar não se farta.
Outra foi de submarino
para as profundezas do mar,
tem a paixão dos peixinhos,
a ti não te vai ligar.
Outra foi para enfermeira,
está na sala de operações,
se a quiseres abraçar
levas duas injecções.
Tão contente que eu vinha
tão triste me vou achar.
Nas raparigas de agora
ninguém consegue mandar.