Eu sou a moça africana da tribo
Que tem que colocar
Todo ano argola no pescoço
Sou os pés da gueixa
Obrigados a serem deformados
Nos vãos dos espaços
Daqueles minúsculos sapatos
O barco segue e o motor
Pode arrancar meus cabelos
Que o senhor meu pastor
Implorou por meu Deus
Para eu nunca cortar
A vida é minha oh doutor
Querem impedir meu desejo
De parir os meus filhos
De acordo com os trilhos
Que eu mesma decida trilhar
Ah o copro quer é dizer
Meu corpo é meu lugar
Nada melhor que escolher
Ser livre para optar
Ah nada melhor que sorrir
Ser livre para dançar (gozar)
Meu corpo é meu lugar
Muito prazer