Eu sou aquela que te olhou
Com bem mais do que olhos de agradinhos de primeira vez
Aquela que implorou
Pelos teus sonhos nos meus e não foi
Não se fez, não se fez
Levando meu laço de fita a te guiar
Na taça que escorre o vinho que perfuma o dia
Te jurei no trabalho santo
Roguei teu vagar na quebrada e sai
Não quis, voltei, chorei, chorei, chorei
E aí cai em tantos braços que nem sei
E na densa garoa fria da manhã
Desfeita de mim tomei um bordô
Bebi outras flores, amei, amei, amei
E na clara graça da manhã
Viste triste que romperam dos meus lábios outros beijos que não os teus
Viste triste que romperam dos meus lábios outros beijos que não os teus
É, rapaz
Assim se faz quando não se sabe amar uma mulher
É, rapaz
Assim se faz
Quando um homem não sabe amar uma mulher
É, rapaz
Assim se faz
É, rapaz
Assim se faz
É, rapaz
É, rapaz