Tenro e ancião, a quem pertence a geração
Perfeita, como legado ou coordenação
Digna de guia, que incida, luz na escuridão
Basilar no desviar, a um destino abismal
Minha geração, acarreta grande prestigio
velho acumulo, orgulho pois dela sou filho
sou fruto de longa fase, passada em dificuldade
parte combatividade, no almejar a liberdade
Da nação, consequência perdição de muito irmão
fragmentos do passado perfuram meu coração
deviamos ser alvo de respeito, mas tenros fazem chacota
Nos últimos tempos, lixo vale mais que um Kota
Desacreditado tento passar um bom legado
É-me negado pois é achado ultrapassado
Outrora colosso era o desejo de escutar a sabedoria
se um maduro dizia, jamais alguém questionaria
imoralidade hoje em dia, cresce em puberdade
assolando tenra idade, com incessante embriedade
Enquanto a Moral era incorruptível na altura
Agora! estilhaços de cristal que no chão se procura
Tenro e ancião, a quem pertence a geração
Perfeita como legado ou coordenação
Digna de guia, que incida, luz na escuridão
Basilar no desviar, a um destino abismal
Sou jovem e minha geração carrega um grande ónus
Manter união na terra, mas a muito esta em vênus
Parteira criou-me solteira, viúva e sem beira
Pai escapou a guerra, sucumbiu na bebedeira
A mim repudia ser rotulado como um delinquente
Sempre duvidado pelo país estar na frente
Vivo conforme sou, ninguém me irá mudar
Nem moralistas que esqueletos não deixam armário fechar
Resguardo na memória, dilacerantes histórias
Hoje tabus, na hora de conta-las. Só escapatórias
nego título de advogado, de meu conglomerado
longe de ter depravado, após colono ter expulsado
Passado de irmão com irmão guerreando
Incita-me a questão o que esperar neste legado
aos olhos de um grisalho, somos vistos com desdém
Mas também seu decurso pureza não contém
Tenro e ancião, a quem pertence a geração
Perfeita para usa-la, como legado ou coordenação
Digna de guia, que incida, luz na escuridão
Basilar no desviar, a um destino abismal