Fome de amor, fome de carinho.
Fome da dor de estar sozinho
A rebeldia de todo dia.
Tente ficar sem comer
Pense no que vai fazer
Você roubaria?
E agora delinqüente quem é você?
O que você me diria?
Você que julgava quem roubava
Agora é julgado
Jogado pro lado
Pense no que vai fazer
Quando seu filho crescer
Quem será você?
Quando no relento se debate
E seu corpo treme
Oh Deus sabe lá o que vai dizer
Não desacredite grite
Pode acreditar vai chegar seu limite
E agora exausto vai vagar por aí
Vai se deparar com restos que vai engolir
Acredite o banquete vai te seduzir
E você vai sorrir dizendo Deus voltou a existir
Pois no escuro da fome, a fé que nunca some.
Engole a vida seca sem saliva
Com a boca cheia de injustiça