Ninguém pode dançar
Com sanfoneiro mole
Que chega a cochilar
Com o dedo no fole
É uma hora, duas horas
Da partida
As voltas são repetidas é uma chateação
E a moçada já começa a esquentar
Tem nego que quer furar
O fole do bastião
Eu pretendia descer uma liberdade
Pra não ter necessidade
De acabar com a função
Mais deixe estar
Que o xote é bom assim
Cada um trate de si
Que eu vou tratando de mim
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Luiza - Rio de Janeiro