Aprendo porque vivo, não porque me foi contado
Somos meros mortais, carne, osso e prazo de validade
Não sou de meio termo, tiro certo, é tudo ou nada
Perdem uma vida brincando de perfeição
Continua tentando provar pra todos ao redor
Que não precisa provar nada pra ninguém
Tira onda de quem é bem resolvido
E assim sentir-se útil, não convence mais
É cult, diferente, divergente, inteligente
Transcendente, francamente, haja paciência!
É o fungo do meu leite causando vergonha alheia
Lamento informar, você está mal informado! Fake!
Fake, no seu mundo irreal
Tem sempre alguém pra explorar
Brincando pra viver, vivendo pra brincar
Vivo a realidade sem dever nada pra ninguém
Fale o que entender, interprete como quiser
Associo sonhos como um dado em minhas mãos
Sem viagem, mantendo o pé no chão
Ser cover de si mesmo já faz parte do seu dia
E todo dia o ensaio é você
Seus conceitos são volúveis, inconstantes
Personalidade fraca, sua ação é uma programação
Naufragando no mundo da fantasia, hipocrisia
Vaidades que a terra há de comer
Só conquista plenitude quem têm atitude, porém não se ilude
Como se chama essa canção? Fake!
Fake, no seu mundo banal
Deturpa a própria moral
Sem médias pra entrar, trancando sua Babilônia
Ame o processo, falida Babilônia, fake
Ame o processo, caída Babilônia, fake
Ame o processo, falida Babilônia, fake
Ame o processo
Fake, fake, fake
Fake, no seu mundo irreal
Tem sempre alguém pra explorar
Brincando pra viver, vivendo pra brincar
Deixar de ser esperto faz parte do amadurecimento