[Verso 1]
Eu bato, firmo o prego
Eu fico, seco, eu puxo o ferro
Eu abro um olho e o sol invade o corpo
Eu corro a parte alguma
Até mais tarde, isso meu santo
Eu sonho é a noite
O fogo arde, a pele cola
Na flor da idade, as flores dançam soltas
Sentem um som, uma paixão
Há tantas pedras na beira tua calçada
cor vermelha alaranjada
Eu vejo um doce enlace, o amor bateu na trave
É grave, é dança, é dura, é triste
É foda é quase, quase!
[Refrão: Repetir
Mais amor, mais amizade
Tô morrendo de saudade
Falta pouco pra te ver meu bem
É o fruto do trabalho, de um ano inteiro
Eu ralo pra caralho pra te ver meu bem
[Ponte 1]
No meu passo a posso, tem tudo o que faço
Deslizo no traço
Não paro, me calo
No embalo das horas, me cubro eu me acho
No meio da rua, onde puseram o despacho
Fizeram um ebó assinaram embaixo
Eu não me abaixo
[Verso 2]
Eu faço, fico quieto
Eu olho o teto eu foco certo
Eu me arde o coro eu corro, a parte alguma
Até mais tarde, isso meu santo
Eu sonho é a noite
Um pôr da tarde, aquela escola
Na flor da idade, as contas dançam soltas
Sentem um som, uma paixão, há tantas velas
O seu pé tá embolado, tava a terra amarelada
Com vento em tanta face
O tremor bateu na base
É forte, é puro, é ouro, é fruto
é sorte é arte (É arte)
[Refrão: Repetir
Mais amor, mais amizade
Tô morrendo de saudade
Falta pouco pra te ver meu bem
É o fruto do trabalho, de um ano inteiro
eu ralo pra caralho pra te ver meu bem
[Ponte 2]
Atente, pagamento, agora ao presente
Que de tão presente, vai embora
Mas deixa sempre um novo agora, de presente
De presente, se apresente