Um brado me arde no peito
Um anseio me queima nas quatro estações
Gritar aos céus que eu sou livre
Sou livre ao menos nesta manhã
Blefar na cara do medo
Sentir que não preciso de sermões
Afirmar que a escolha é minha
É minha ao menos nesta manhã
Não lembrar dos meus segredos
Ou pensar que vivo atrás dos portões
Acreditar que a vida é minha
É minha ao menos nesta manhã
Esquecer formas e jeitos
Esquecer meias verdades e conceitos
Não pensar que tudo já “tá” feito
E que no meu eu só eu me meto
Só eu me meto
REFRÃO
É pra lá que eu corro, pra minha utopia
Dizer que eu sou livre é minha fantasia