Só tomo dose dupla
Só freqüento espelunca
Toda noite eu vou pra cama
Com uma prostituta
A sociedade me odeia
Vivo da caridade alheia
Eu sou um pária
Qualquer beco pra mim é motel
Eu sempre tive como teto as estrelas do céu
A polícia já nem liga
Já ficou até minha amiga
Toda vez que eu tô sozinho
Eles sempre me pagam um traguinho
A malandragem me adora
Na farra a gente vai a forra
Bota os demônios pra correr
No underground eu sou o rei
Onde eu faço minhas próprias leis
Underground... underground blues...