As paredes velhas
As paredes velhas
E eu de pé
Me perdoe logo
Pra que eu mesmo possa perdoar
Inocência, inocente
Tanta gente que só diz que não
Não sabe de nada
Que se apoie em mito e oração
E me vejo também
Sem caminhos e melhor do que for
Mas pior que serei
E hoje eu perco amigos
Por não saber tratar bem
Quem me quer bem melhor
Do que eu tive com você
Abri as janelas da vida e da sorte
E não deixo ela passar
Sem mostrar que você passou
Por bem mas do que demostrou
Pular de andar é presente é mais forte
Mostrar quem eu quero ser
Quem ninguém nunca esperou
E fazer o que eu pensei
Inocência, inocente
Da artimanha da razão
Meu sucesso, seu fracasso
Meu empenho, seu sermão
Inocência, inocente
Da artimanha da razão
Meu sucesso, seu fracasso
Meu empenho, seu sermão
Tantos cantos que eu sei
Que eu posso me esonder num lugar
Mas já não sou só eu
To sozinho e sem
Nem vontade de escutar
Que viver ainda vale
O bastante pra tentar
Inocência, inocente
Tanta gente que só diz que não
Não sabe de nada
Que se apoia em mito e oração
Inocência, inocente
Tanta gente que só diz que não
Não sabe de nada
Que se apoia em mito e oração
Inocência, inocente
Da artimanha da razão
Meu sucesso, seu fracasso
Meu empenho, seu sermão
Inocência, inocente
Da artimanha da razão
Meu sucesso, seu fracasso
Meu empenho, seu sermão