Do infinito retorna á terra,
A alma impura de um pecador,
Que o ser supremo lhe deu por berço,
Pobre cidade do interior,
Nasceu, cresceu, chorou e sofreu,
As duras penas do criador,
Mas numa prova ele fracassa,
E se afoga na própria dor;
Pois eis que surge em seu caminho,
Tal qual espada em forma de flor,
A deusa linda de seus amores,
Em outras eras lhe deu calor.
Desesperdo, se vê perdido,
Com outro alguém o seu amor.
Sou eu Senhor, essa alma triste,
Que cumpre a sina mais dolorida;
Viver com uma, pensando sem outra,
Que é o sonho da minha vida ( bis)