Que a espera devora o sofá
Que fica pequeno
E eu mais pequeno sentado aqui
Que tanta incerteza me bole a barriga
E o pé anda frio
Quero um desvio do centro de mim
Pra me encaixar numa conchinha
De descansar, feito uma praia do rio preto
Que a esperança tem lá seu veneno
Que é coisa aflita
Que agita a ovelha pastando no campo