Ele chegou na boca da madrugada
Passou a noite na estrada guiando seu coração
Parou, gritou, buzinou, a saudade dele é tamanha
E quando a gente se assanha
Ele vai viajar
Então eu corro abro a porta quase semi nua
A roupa transparente ali mesmo na rua
E penduro nele e espanto a solidão
Então de uma vez a gente entra na boleia,
é um velho costume é uma nova idéia
A gente faz amor no caminhão
Ele partiu, e eu fiquei chorando
Sorrindo e acenando no seu retrovisor
Ele gritou, buzinou, acenou, dizendo adeus com a mão
levando o seu caminhão carregado de amor