Os sinos da Praça da Sé
(Beto Guilherme / Didi)
Amanhece um novo dia
Despertando a cidade,
Os sinos da Praça da Sé,
Entoam um canto de fé:
Cenas da realidade.
Na fria manhã um menino que corre descalço
Um pobre mendigo jogado na beira do asfalto.
Mulheres da vida, bares e avenidas.
Operários que correm pensando no horário atrasado
Um rosto em meio à multidão
Desgosto, a marca da ilusão;
Um povo que sofre sem razão
Sempre em vão.