Já vi milhões de coisas
Sem explicação nesse mundão
Falei com gente estranha
No meio do mato, na escuridão
Já vi Et, saci, duende
E cabeça de bacalhau
Mas alguém de Lua assim nunca vi igual
É meiga quando ela quer
Mas é só alguém pisar no pé
Que aquele poço de ternura
Vira uma fera e aí ninguém segura
Ela é um doce de candura
Mas quando pira nego pica a mula
Quem se apaixona, logo adoece
Quem mandou chegar?
Agora vai ter que a aturar