Não é a boêmia
Mas mundo a que tem de regresso
Me perdoe, por favor eu lhe peço
Me aceite de novo como eu sou
Voltei, pra resgatar aquilo que um dia
Eu deixei mas no fundo não queria
Mas vencido cedi aos caprichos e ideais
De uma multidão
Acontece que o tempo foi me mostrando
Que foram muitos e muitos danos
Que feriram meu ser
Minha alma meu coração
Não foi fácil, brigar e lutar contra mim
Lágrimas de sangue escorreram de mim
Mas por Deus fui vencendo e demoli
Minha velha e falsa construção
A arte, a poesia o amor
Minha verdadeira identidade
Fez me voltar a morar na verdade
E confesso não existe coisa melhor
Hoje eu choro
Eu choro, choro sim de alegria
Pois voltei de novo à vila
E resgatei meus amigos leais
O boêmio voltou
O boêmio voltou ao mundo novamente
Fez as pazes com a vida pra sempre
Quem não entendeu, o boêmio sou eu