Lá no Paraguai
Vi uma chinita que prendeu meu coração
Vim pro meu Brasil
Com a sua imagem retratada na minha imaginação
Foi tão grande a dor
Quando eu lhe disse adeus para nunca mais
Eu passei a fronteira
E a saudade traiçoeira me chamava para trás
Julgava bem depressa te esquecer
Mas vejo que a distância
Mais aumenta o meu triste padecer
Não tenho mais consolo em meu viver
Sentindo a saudade traiçoeira
O meu peito a remoer
Querida eu voltarei para te ver
Quando eu regressar
Peço que me espere no lugar do nosso adeus
Para reviver
Aqueles momentos de ternura que eu passei nos braços teus
O mesmo luar
Que foi testemunha da nossa separação
Lá estará presente
Quando sentir novamente junto ao meu teu coração
As aves cantarão em teu louvor
Com flores da campina enfeitaremos
O altar do nosso amor
Unimos nossas vidas com fervor
Depois minha alma fria se aquece
Para sempre em teu calor
Assim aliviarei a minha dor
(Pedro Paulo Mariano - Santa Maria da Serra-SP)