Às vezes eu levava a vida,
como aquela samba inocente que diz,
fechem os olhos,
a vida vai levar a gente,
As vezes eu corria tanto,
as vezes esperava demais,
eu não sei, a quanto tempo,
o tempo me deixou pra trás,
E agora eu digo,
tanto faz, esboço, me esforço,
choro no banheiro,
seco na toalha da mesa,
no corredor estreito,
que vai dar na sala de estar,
Se eu canto, tento, erro, faço,
é que não posso parar,
Se eu sonho é porque posso,
e se posso me levanto do chão,
sempre, sempre outra vez,
outra vez.....