Ouve, ó Deus, a minha voz nas minhas perplexidades
Preserva-me a vida do terror do inimigo
Esconde-me da conspiração dos malfeitores
E do tumulto dos que praticam a iniqüidade
Os quais afiam a língua como espada
E apontam quais flechas, palavras amargas
Para, às ocultas, atingirem o íntegro
Contra ele disparam repentinamente e não temem
Teimam no mau propósito
Falam em secretamente armar ciladas; dizem
Quem nos verá?
Projetam iniqüidade, inquirem tudo o que se pode excogitar
É um abismo o pensamento e o coração de cada um deles
Mas Deus desfere contra eles uma seta
De súbito, se acharão feridos
Dessarte, serão levados a tropeçar
A própria língua se voltará contra eles
Todos os que os vêem meneiam a cabeça
E todos os homens temerão
E anunciarão as obras de Deus
E entenderão o que ele faz
O justo se alegra no senhor e nele confia
Os de reto coração, todos se gloriam