Olho apático
A multidão clama por sangue
Teseu, espera-me montado
Entro no jogo das capas provocatórias
Os ferros são meus adornos
Não sou senhor do meu espaço
Invisto - sou repelido
Enfurecido ataco o homem escarlate
Num labirinto
Profanado
As lanças cravam-se
No meu peito
Sangro, sofro indefeso, já vencido
O mar outrora
Silencioso
É agora
Um ruidoso clamor de morte
Do domínio viril
Sobram os despojos fálicos
Sem vinda destinados ao reino de Hades
Os assassinos
Adorados como heróis
De mãos limpas
São absolvidos como justos
Os seus actos são venerados
São o sustento da multidão clamorosa por sangue