Quem caçoou não passará despercebido
Snipper Rapper com rancor e um tanto vingativo
Estimo a escrita, que a fala seja bendita
1989 obrigado pelo dom da vida
De mil quem conhece sabe, rap interior paulista
Odeia a polícia e tem na mira a política
Se critica nunca roncou a barriga
Nem esteve na presença da criança subnutrida
Intuitiva, impulsiva sempre sem alternativa
Induzida, reduzida a mais um na estatística
Músico, vulgo por muitos, vagabundo
Lápis em punho um rascunho
Sonhos de mudar o mundo
Eu te proponho fique mudo, e passe a escutar
Aos que finge de surdo, comece a muda
Desgrudar o cego da Tv
Estudar, observar pra se pá absorver
Disparo o projétil, trajetória orbita craniana
Pesado o projeto, vitória sem bosta de fama
Grana também quero, pode crê também preciso
Mas só o suficiente vindo de um trampo digno
No fundo do poço a saída é para cima
Com a corda no pescoço eu incito autoestima
Trago comigo, vários meninos uma par de mina
Combater o inimigo ataca através de rima
Maloca os cadelo de berma e sem peita
Que a tia fofoca não gosta, mas até respeita
Não se sujeita ao sistema, burla bem o seu dilema
Não arruma nem um vintém, mas não se rende ao esquema
Fuja das algemas, tangíveis e invisíveis
Ajude aos vulneráveis a todo aquele que precise
Pronto pro revide armado com Ak-aneta bic
Ferpa city segue os trâmites o horizonte é o limite
Até a morte marginal, sigo o rap nacional
Na ponta do pedestal meu microfone um Parafal
Deus na condução pela fé sou leal
Esperto com tira que atira, click, cleck e plaw!
Até a morte marginal, sigo o rap nacional
Na ponta do pedestal meu microfone um Parafal
Deus na condução pela fé sou leal
Esperto com tira que atira, click, cleck e plaw!