(bloodfill verso)
Que cada hora do meu dia seja pra pensar,
Que o pensamento evolua dentro do seu lar,
Pra essa chama de cultura nunca se apagar,
Que tu te expanda em cada ideia que o blood rimar.
Eu sou poeta e faço parte da evolução,
Mais um profeta que prevê nossa destruição.
E a resposta é o homem como solução,
Que só cem anos devastamos toda a criação.
Eu tô lutando por mim mesmo e pelos meus irmãos,
A gangeiragem da zn foi inspiração.
Levando a vida improvisada como um freestyle,
Os tipo sherlock holme buscando cada detalhe.
Quem não quer a sua vaga, dinheiro e muito rap,
Com as gatas te amando assim como amavam pac?
Sou rap, tô no ataque suicida, sai da minha mira,
Um milhão de guerreiros, se tem pistola atira.
Malandragem pra entrar, malandragem pra ficar,
Malandragem até o dia que eu parar de respirar.
Quem é só de coração, amando a profissão
E deixa frutos na terra pra vida não ser em vão, ah.
Hoje eu (?), queimando sua visão,
Mas depois viro resposta da tua interrogação,
É fusão do pensamento com a sabedoria,
Sei muito pouco e o que sei ensino todo dia.
Sou renascido dos caderno, nascido da poesia,
Lenda vida nunca morre e deixa filosofia.
Cada rua que eu ando o rap é endereço,
E depois que eu partir ainda vai ser só o começo.
A mensagem no seu crânio é rebelião, vou viver épocas,
Meu som é estigmatização.
Traído sim, só que traidor não.
Eu nunca vou esquecer que dalila matou sanssão.
Muitas armas são criadas chamadas de solução,
A guerra de cogumelos aciona pouco botão.
Onde fica o pensamento do topo da hierarquia,
Eu faço rico virar pobre e pobre ser rico um dia.
Não quero ser personagem, sem festa de fantasia,
Turista em cada palavra se o beat for o meu guia.
(poksombra verso)
Combinação que se discipa,
Logo atinge seus ouvidos, o mundo do rap é grande,
Só vai ficar escolhidos.
Divertido quando quero, azedo se for preciso,
Olhares tocam no topo enquanto eu cuido aonde piso.
Entrando por seus ouvidos pra atingir sua alma,
Tocando seu coração pra te libertar do trauma.
Frustrando cada audição que achavam que eu não chegaria,
Mas a vida deu triunfo àquele que merecia.
Tantas as correrias que podiam dar em nada
E hoje vejo os moleque seguindo as minhas pegadas.
Vários entra na onda, eu sigo sendo o que eu fui,
Pois sei que meu caráter nada substitui.
Eu fui predestinado e abençoado por cultura,
Onde quer que eu vou, levanto a bandeira da rua.
Vários buscando a cura em meio ao caos da cidade,
(?) arquiteturas que esconde a real verdade.
(zudizilla verso)
Meu corre eu tô fazendo tio, não tô falando viu?
A rua que nos uniu, quem duvido, já caiu.
Vi mais de mil ai, correndo por nada em vão,
Buscando uma direção, querendo uma missão que não é sua.
A rua é quem escolhe seus soldados de verdade,
Decide quem tá pronto pro combate.
Mesmo sendo pra uma só batalha, sua chance é mínima,
Não pode haver uma falha nessa operação valquíria.
Cria desse caos moderno,
Inverno rigoroso me fez duro como pedra,
Burro pras suas regras, puro favela.
Inteligência é vela pro meu barco,
O microfone é flecha pro meu arco.
Tiro certeiro, mesmo alvo tando no escuro,
Pra quem nunca teve nada uma chance basta
Para conquistar o mundo.
Os meus tão juntos porque a guerra vai ser foda,
Se não fosse foda vários iam tá aonde a gente tá agora.
Olha em volta e vê o que sobrou...
A gente tomou pra nós aquilo tudo que restou.
Os muros viraram armas explodindo a cada risco de spray,
Cicatriz que ninguém mais apaga.
Eu corro nessa estrada e faço o máximo possível pra chegar,
Onde quer que eu vá, sempre me esforçar, nunca recuar.
Nada pode parar meu impulso,
Eu vou ser o primeiro a dizer que tamo junto.