A primeira lambada que eu tomo
É pro santo e pra quem merecer
Vou lembrando do tanto que custa
O sujeito aprender
Pelo sim, pelo não
Uma reza pra deus, uma vela pro cão
É um ás escondido na manga
E uma dama na mão
A segunda que eu tomo é comigo
Não jogo pra ser perdedor
Reparar na toada da vida é que faz o cantor
Quando eu quero é assim
Nem tão mau nem ruim
Nem duzentos mil bois
Dou um nó na linha do destino
E desato depois
Ê coração de ouro
Ê solidão ingrata
Essa paixão maltrata
Tira qualquer razão
Queima pior que fogo
Corta melhor que faca
Ê coração de ouro
Essa paixão me mata
A primeira... mão
Ê coração... mata