Procuro uma saída que não existe,
Álcool! Drogas! Isso é tão banal tão previsível.
Quero algo concreto que não me traía
com falsas promessas.
Sinto falta de algo que eu nem sei o que é.
Será minha fé?
Não!
Será minha esperança?
Não!
A esperança que tenho é de um mundo melhor
pra meus filhos se um dia nascerem.
Meu coração?
Talvez!
De tantas cicatrizes se rigidecendo está.
E talvez incapaz novamente de amar.
Será minha vontade de viver?
Sim!
Vida que não vivo. Sobrevivo.
Vida que não é vida.
Vida prostituta, sem valor
que se vende em troca de algo impossível: o amor.
Que me resta é exílio em outro planeta,
ou visitar a casa de Sophia.