Caminhando pelo vale das sombras
Onde os pecados se encontram
Não sinto o vento mas ouço ele soprar
Um ruído seco de um tempo sem sentimento
Não há sofrimento só a eterna paz
Vai-se a realidade cada vez mais
Devo aceitar as consequências
Todos os meus atos agora são em vão
Em vão
A avareza decai e se entrega, e o corpo padece
Só resta a falsa certeza de que nada seria em vão
Por um descuido eu me reerguerei
Eu destruirei o que você deixou pra trás
Maldito seja eu nego agora o seu perdão
Tira-me o que resta, liberte-me dessa ilusão
É profano, acabam-se os ideais
Realidade destruída sem pudor
É profano, acabam-se os ideais
Realidade destruída sem pudor
Realidade destruída sem pudor