Do barro veio o homem, do homem o amor
E dele um brilho e um ruído incolor
Que ás vezes é preto, ás vezes é verde
De vez em quando amarelo, ás vezes vermelho
Da terra veio o ouro, do ouro a inveja
E dela uma sequência de conflitos e de guerras
Que não dão em nada e acabam com tudo
Que não levam a nada e acabam com todos
Somos iguais, sendo diferentes
Somos reais, que a paz esteja com a gente
Somos iguais, sendo diferentes
Somos reais, que a paz esteja com a gente
Do galho vei o fruto, do fruto a semente
E dela o pecado que dividiu muita gente
As classes mais fracas, curando suas dores
Culpadas por nada, por seus opressores
Da água veio a vida, da vida as diferenças
E delas o convívio de etnias e crenças
Somos todos frutos, de um mesmo ventre
E o que nos difere é o que surpreende
Somos iguais, sendo diferentes
Somos reais, que a paz esteja com a gente
Somos iguais, sendo diferentes
Somos reais, que a paz esteja com a gente
Não aponte a trave no olho de seu irmão
Antes de tira-lá do seu coração, que te sega e não deixa ver
Os erros que ainda está por cometer
Não aponte a trave no olho de seu irmão
Antes de tira-lá do seu coração, que te sega e não deixa ver
Os erros que ainda está por cometer
Somos iguais