Meu cantar trás muito do meu jeito
Nordestino que é tão simples
Tal e Qual é uma canção de lá
Trás o som da fala lá do norte
Minha mãe, minha cidade
O Recife é o meu lugar
Olha o pinote do garrote
dentro da mão do vaqueiro
Olha o gemido da viola
Nos dedos do violeiro
Mas não tem Luz de candeeiro
Nem pavio de lamparina
Nem lampejo derradeiro
Prós olhos dessa menina
A forma de um olho d’água
É o rastro que a cobra deixa
Do lado que a faca corta
Só se vê o Desemprego
Mais Cuidado vaqueiro!
Pegando boi pelo rabo
Na derrubada do gado
Tem que saber vaquejar
Mas Cuidado vaqueiro!
boi manso é que nem garrote
Pulo de boi é pinote
danado “pra” derrubar
(x2)
Pois Nem toda palavra é certa
Nem toda certeza é conta
Nem toda faca é de ponta
Nem todo sal tá no mar
Nem toda lua é de prata
Nem todo chão é deserto
Nem todo momento é certo
Pra você me provocar
Eu quero que você me diga
Quatro vezes sem errar
Couro de Vaca é Vaqueta
Boi manso é que nem Garrote
Pulo de Boi é Pinote
Danado prá derrubar
Couro de vaca é vaqueta
Boi manso é que nem garrote
Pulo de boi é pinote
Danado pra derrubar... Tchá