Doente de amor
Procurei remédio na vida noturna
Com a flor da noite
Em uma boate aqui na zona sul
A dor do amor é com outro
Amor que a gente cura
Vim curar a dor desse mal de
Amor na boate azul
E quando a noite vai se
Agonizando no clarão da aurora
Os integrantes da vida noturna
Se foram dormir
E a dama da noite que estava
Comigo também foi embora
Fecharam-se as portas
Sozinho de novo tive que sair
Sair de que jeito, se nem sei o
Rumo para onde vou
Muito vagamente me lembro
Que estou em uma boate
Aqui na zona sul
Eu bebi demais e não
Consigo me lembrar sequer
Qual é o nome daquela mulher
A flor da noite da boate azul
Você me pede na carta
Que eu desapareça
Que eu nunca mais te procure
Pra sempre te esqueça
Posso fazer sua vontade
Atender seu pedido
Mas esquecer é bobagem
É tempo perdido
Ainda ontem chorei de saudade
Relendo a carta
Sentindo o perfume
Mas que fazer
Com essa dor que me invade
Mato esse amor
Ou me mata o ciúme
O ciúme