Você que vive por aí
Sempre com a velha mania de me dá me dá me dá
Eu acho bom você se controlar
Esse costume me apoquenta
E pra não me zangar
Tome um conselho, rapagão atleta
Ainda mais sendo poeta
Ter razão a esmolar
Quando me pede alguma coisa me aborrece
Veja se você me esquece para eu me alegrar
Você precisa dar jeito na vida
Bate-papo não é comida pra lhe sustentar
Você só vive em minha casa e da vizinha
Numa conversa mesquinha que só faz amofinar
Alguém contando para o delegado
Que você se desocupa pra incomodar
No xilindró você terá o resultado
Desse velho mau costume
Pede aqui, pede acolá