Somos tantos e tão poucos
Tão fortes e cansados
A beira de um precipicio
Tão distante do esperado
Somos feitos de um metal
Que insiste em enferrujar
Nós pulamos carnaval
Mesmo sem saber andar
Insistimos em nossos erros
Não queremos mais lutar
Vendo tudo acontecer
Vendo um sonho se acabar
Somos fortes e covardes
Que se deixam dominar
E seguimos um caminho
Sem saber onde vai dar
Mas se é esse o mundo que eu tenho que viver
Pare o mundo agora... que eu quero descer
Insistimos em nossos erros
Não queremos mais lutar
Vendo tudo acontecer
Vendo um sonho se acabar
Somos fortes e covardes
Que se deixam dominar
Nós pulamos carnaval
Mesmo sem saber andar
Pára-quedas que não param
A queda do Estado
Pára-raios que se queimam
Com os raios disparados
Para frente que se anda
Pelo caminho pisado
Para tudo existe um risco
Nada disso é por acaso
Paralelas que se cruzam
Por todos os lados
Pára-lamas que lhe espera
Na lanterna dos afogados
Para sempre viveremos
Parados no passado
Para mim parece tudo
Muito mal explicado
Via DanielleSena*