Eu vou fazer um forró de graça
Com a turma caprichando na base do beliscão
Eu quero vê o tique taque do zabumba
Cavaquinho de primeira deixando pro violão
Quero escutar o som do pandeiro
O tinguelingue do triangulo o reco-reco e o ganzá
O Sanfoneiro de cabelo assanhado
E o couro todo molhado de tanto cantar
E as cadeiras da morena remexendo
Remexendo, remexendo quando fole caprichar
Vou escrever um forró de graça
Com um aviso assim dizendo “é proibido pra menor”
Depois de meia noite todo mundo no escuro
Dançando no chão duro até o pé rachar
Eu vou levar pro forró de graça
Um caminhão de cachaça pra turma se embebedar
E quando o dia tiver clareando
E todo mundo lamentando quando o baile terminar
Quem não gostou do forró não paga
Quem não gostou também nada vai pagar
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Enviado por:
Luiza - Rio de Janeiro