Se quiser saber por onde ando
basta fazer a volta e seguir na contra mão
Se quiser saber do que eu gosto
imagine o que você não pagaria um tostão
Quem sorri enquanto dorme é porque teve um sonho bom
A impaciência é uma virtude
pra quem perdeu seu tempo em vão
Somos os opostos nem sempre se atraem
Quem desdenha mas não quer pagar
Certo como as águas que descem a montanha
Não espere que um dia eu venha a lhe procurar
Se quiser saber do que eu falo
basta escutar quem nunca lhe excitou
Se quiser saber da minha vida olhe a sua volta
e verá tudo que não sou
Finja que estamos sós que me tem agora pendurado
Teremos nossa própria festa cada um no seu armário
Faz favor, esqueça o carro fúnebre
Levante e seja contada, tire os sapatos pra nadar
Já não sou tão jovem pra tentar de novo
E nem tão velho pra esquecer o caminho que leva ao altar