As sombras passam por mim
Como dedos sem digitais
Pelo começo eu vejo os fins
Vivo no silêncio
Mas não na paz!
Em sonhos vejo o futuro
Como um profeta indeciso
Nenhuma luz apenas escuro
Aonde estás, Grande Paraíso?
Num silêncio quase total!
Num deserto quase vazio!
Numa dose quase letal!
Vento quente me encosta frio!
E eu vejo alguns sinais
Mas não sei qual a razão
No silêncio me falta paz
Como alguém salvo, Mas não São!