Silencioso crepitar do fogo
E a fala mansa de quem já cumpriu
O suor no cabelo oleoso
Herança mágica que há de vir
O tempo passa e o saudoso gosto
Do gole de café no frio
O simpático tom nervoso
Dos olhos com a brisa juvenil
Se é de raça o nó
Se é de laço o compromisso
Se é de taça o enlace
A prosa pode unir
Juntando cacos num quintal raivoso
Sabe-se lá o cheiro que há de vir
O tom de terra ao som de folhas
A umidade escurece o riso
Se é de raça o nó
Se é de laço o compromisso
Se é de taça o enlace
A prosa pode unir
Sal, pimenta e carvão
Algodão e espinho
Cravo, canela e limão
Cheiro de jasmim
Se é de raça o nó
Se é de laço o compromisso
Se é de taça o enlace
A prosa pode unir