Uma cumprida viagem empreendeu
Prova em seus lábios o amargo gosto do fel
Um coração incansável ele te deu
Que assim seja na terra como no céu
Quem vai e volta com vida
Pelo portal do universo?
E vê de longe a ferida
Onde o mar e a terra tocam o deserto
A multidão foi se despedir
Não há mais tempo pra discutir
A salvação só se encontra ali
Em seu reino a justiça fará aqui
Tendo um manuscrito
Se crer no infinito
Isso não é um mito
Vai até o fim do mundo
Só existe um!
Tendo um manuscrito
Se crer no infinito
Isso não é um mito
Vai até o fim do mundo
Isso não é um mito
Vai até o fim do mundo!
Só existe um!
Nunca revele o segredo da alma a ninguém!
Jamais!
Não, não deseje, não propague mal a alguém!
Jamais!
Divida a sabedoria sem olhar a quem!
Jamais!
Não, não roubar a fé daqueles que já não tem!
Jamais!
Filho, não siga o caminho sem vê, não siga não!
Jamais!
Entregar a humanidade pra queimar no fogo?
Jamais!
A profecia exerce incontestável o seu papel
Vê se o destino celeste
Sete que ditam julgando o réu
Sorte ou fardo que se trás
Leva semente imortais
Afastando o céu da terra
Bênção ante a guerra
Negro véu da noite que cai
Anda por cima das águas da vida
Mas cega à luz
Quando os três reis
Indicarem a estrela
O Sol entre a espada e a cruz
O segredo divino
É a virgem do hino a mãe do menino
Que seja bem vindo
Que guia o povo
Ateus vão pro fogo
E a vida trazem de novo
Só existe um!