Eu era um cara tranqüilo
Não me preocupava
Nem com isso e nem com aquilo
Tinha minhas coisas
Vivia do meu jeito
Sei que todo mundo sempre esconde algum defeito
Eu tinha um cachorro que não me obedecia
Ele era como o dono
Só fazia o que queria
Eu era um cara na minha
Eu era um cara na minha
Tudo já tem fim antes de ter um começo
O melhor ainda é tudo aquilo que conheço
Não gosto de mentira, acho uma grande bobagem
Prefiro dar um tempo e viver na reali¬dade
Eu fico acordado, já tive a impressão
Que quase todo mundo a minha volta é sem noção
Eu era um cara na minha
Eu era um cara na minha
Já perdi o medo do que pode acontecer
Agora eu acordo e já sei o que fazer
Não fico preocupado, já tentei de tudo
Abro os meus olhos e vejo no escuro
Eu conto os automóveis que passam na minha rua
Sento na calçada vivo no mundo da lua
Caiu uma estrela comecei a pensar
Hoje é o meu dia, acho quer tudo vai mudar
Eu era um cara na minha
Eu era um cara na minha
Eu era um cara na minha
Eu era um cara na minha
Deixa eu ficar na minha eu sei quem eu sou
Eu sei o que eu quero e sei pra onde vou
Por que eu não posso ser o que eu quero ser
É só preconceito, não consigo entender
O que eu quero falar, do jeito que eu falo, e não ser julgado
E quando dou a minha opinião me tiram pra louco
Eles me olham torto pela tatuagem que tenho no meu corpo
O jeito que eu vivo, o jeito que eu visto, o estilo do meu som
Só cuido da minha vida, assim que eu sou
Eu era um cara na minha
Eu era um cara na minha
Eu era um cara na minha
Eu era um cara na minha