Dócil baleiro no ballet
Malabarista no sinal do fim dos tempos
Tarde vai, vende chokito
Entra por trás e dedicando "tudo de bom"
E a paçoquita pros piloto e cobrador
Se apresenta, faz os seus salamaleques
E sacolejam as moléculas do moleque
Inventa funk, chupa bala e faz passinho
E é o mais lindo pretinho que dorme na cinelândia
Chegando a noite, sua perna tá magenta
Sua cara tá grudenta e a havaiana arrebentou
A lua é sua, mama na teta
As vezes flutua, vende luneta
A rua é sua, mama na teta da lua.