Por mais que eu tente evitar, sempre toma conta de mim
Só sei que tento disfarçar, não sei se é bom ou se é ruim
Na dúvida do que ela sente o que falar como ir alguém
Primeiro encontro certamente na primeira vez também
Esperando aquele telefonema
No susto antes da surpresa
Não conseguir conter-se em si
Temer sem saber onde ir
Da cerca que fecha o meu mundo
Ter medo de ultrapassar a esquina
Trancar-me em casa todo dia
Viver em plena agonia
Na ansiedade que abre meus olhos eu desvendo o mundo
Do suor que correu das mãos
O medo do súbito fim
Eu tentei seguir
Sozinho eu consegui
Esquecer um simples receio
Pois todo caminho precisa de um fim.