Lua que vira luzeiro
Se faz candeeiro desse meu sertão
E a brisa que sai da colina
E vira sina do meu coração
Ó vento que não tem morada
E faz pousada em meu cobertor
Cobrindo noite enluarada
Fitando os olhos do meu amor
Refrão:
Estrada poeira batida
Que está incutida nos pés da boiada
E o tempo se faz companheiro
Desse boiadeiro que não tem parada
Estrada poeira batida
Que está incutida em minha memória
Traz a tona pecados da vida
Alegre ou sofrida da minha história
Lua que vira luzeiro
Se faz candeeiro desse meu sertão
E a brisa que sai da colina
E agoniza a sina do meu coração
Ó vento que não tem parada
Traga minha amada pra perto de mim
Pois nesta enluarada
Solidão malvada parece sem fim
Refrão:
Estrada poeira batida
Que está incutida nos pés da boiada
E o tempo se faz companheiro
Desse boiadeiro que não tem parada
Estrada poeira batida
Que está incutida em minha memória
Traz a tona pecados da vida
Alegre ou sofrida da minha história