Os perigos que o vaqueiro enfrenta na profissão
Nas pegas de boi no mato correndo em grutilhão
Comprindo com sua lida, arriscando a sua vida
O vaqueiro do gibão
As vezes sai machucado correndo do tabuleiro
É um corte profundo nas gaias do umbuzeiro
Por conta de animais isso acontece demais
Na profissão do vaqueiro
Enfrenta touro valente por dentro da capoeira
Rolando em cima da sela desviando da madeira
Mas não livra o formigueiro cai o cavalo e o vaqueiro
Encerra a sua carreira
Arrisca furar um olho ou quebrar uma costela
Passa por um pereiro torto desviado da favela
Sem o perigo temer não tem medo de morrer
O grande atleta da sela
O vaqueiro do gibão ele brinca com a sorte
Correndo atrás do garrote se torna o guerreiro forte
Passando em canto apertado Deus correndo do seu lado
E na frente vai a morte
Perdeu chapéu gibão são os preciosos bem
Do vaqueiro nordestino e um cavalo também
Pra correr na ramagem e o vaqueiro tem coragem
Que muitos homens não tem