Um sopro, um piscar de olhos
Temos a primeira fase da nossa existência
Rindo, quase sempre chorando
Sobrevivendo a mais um dia
Passando por cima de tudo
E muitas vezes só enxergando, a ponta do nariz do palhaço
Sejam bem vindos ao circo, à vida
Senhoras e senhores, aplausos
Os momentos cada vez mais importantes
Ninguém se toca
Os segundos cada vez mais raros
E ninguém se toca
Um sopro, a continuação
Instala-se a segunda fase
Será o fim?
Muita dor pra quem fica
E a verdadeira paz acompanha quem vai
É o cumprimento do contrato entre os cumplices
Senhora vida, dona morte
Que andam de mãos dadas, em nome da eternidade
Viva a eternidade