Refrão:
Se o rap e o som que treme o chão escuta ai (boom)
Estilo de favela e tipo assim (boom)
Cultura que abala os Zé povinho (boom)
E os grave bate forte até o fim(boom)
Parte 1
Tá complicado na quebra continua as mesmas fitas
Os grave treme tudo os pé de black só critica
Meu jeito de andar, de falar, de me expor
Imponho meu valor, valorizo minha cor, faz favor!
Não vem tirar quem sobrevive a guerra boom!!!
Que os grave vem na cola e treme a terra boom!!!
Com os decibéis a mil não tem comédia boom!!!
O som que vem dá quina e nois na quebra
Há só tem muleque de atitude respeito de sobra
Com sabedoria para curtir a vida até umas horas
Nossa história está nos cantos nos becos da vida
Sempre de estilo favela, sempre curtindo as batidas
Que me ensinaram a ser e assim sempre vou ser
Enquanto eu respirar corre na veia o r.a.p
Sei que os graves vão tremer e a noticia vai correr
Os malucos tão de volta a sena assim que tem que ser.
Refrão:
Parte 2
Ho jhown meu compromisso sobrevive no meio da guerra
Com sabedoria na humildade, estilo de favela
Representei nas quebradas onde passei
Com idéias construtivas vários manos alertei
Falei para que não caia na ilusão que esse mundo oferece
A vida cobra a falha e num segundo se desaparece
Não teve méritos no jogo à cena e repetida o tempo passa
Irmão mas nunca que se cicatriza a feridas nossa cultura
Tem o dom e o poder de salvar a mente criminal que o
Sistema desacreditar talvez seja o motivo explicação
Para tanta opressão na falta de respeito e preconceito
Com nossa cancão que vem dos morros das favelas dos becos vielas
Pronta para injetar o otimismo nos manos da quebra
Que aqui convivem com a miséria um fato rotineiro
Enquanto nas mansões dos ricos os cofres transbordão dinheiro.
Refrão:
Se o rap e o som que treme o chão escuta ai (boom)
Estilo de favela e tipo assim (boom)
Cultura que abala os Zé povinho (boom)
E os grave bate forte até o fim(boom)
Parte 3
Na depressão até confesso que um dia pensei parar e
O rap me mostrou que meu caminho e do lado de cá
Irmão pode apostar que a guerra apenas começou
Aqui do nosso lado tem uma pá de mano sofredor
Que sempre encara o dia a dia com fé e esperança
Na perspectiva de mudar o que sobrou de herança
O sonho alimentado e muitas vezes deixado de lado
Para sobreviver na guerra mesmo mal remunerado
Sem ter direito de falar e aqui bater frente
Com o aluguel atrasado lembra do filho doente
Infelizmente e tudo que o sistema quer ver o povo sofrendo
Na miséria e descrente de fé e assim prossegue a humanidade
Que aqui e carente sem ter um qualquer para conseguir um
Sustento descente só sofrimento miséria desemprego e dor
Quem vive de migalhas nunca viu nem sabe o que é amor.
Refrão:
Se o rap e o som que treme o chão escuta ai (boom)
Estilo de favela e tipo assim (boom)
Cultura que abala os Zé povinho (boom)
E os grave bate forte até o fim(boom)