Viver de amor é dar sem medida
Sem aqui na terra salário reclamar
Sim eu dou, pois, convencida
De que quem ama não sabe calcular
Viver de amor é banir todo temor
Das lembranças do passado
De minhas culpas, vestígio algum eu vejo
Num só instante o amor, tudo queimou
Chama divina, ó doce fornalha
Em teu ardor eu me fixo
É no teu fogo que eu canto alegremente, vivo de amor
Viver de amor, é guardar dentro de si
Um grande tesouro em vaso de argila
Se a cada instante eu caio, tu me levantas
Sei que só tu me basta, e eu vivo, eu vivo de amor
Viver de amor, que estranha loucura
Amar-te, Jesus, que perda fecunda!
Todos os meus perfumes são teus, pra sempre
Eu vou cantar ao sair deste mundo
Eu morro de amor
Chama divina, ó doce fornalha
Em teu ardor eu me fixo
É no teu fogo que eu canto alegremente, vivo de amor
Vivo de amor