Insano, engano os planos pra me ver planando
Mesmo eu faço sem temer e sem querer te clamo.
Eu estampo num jornal meu rosto e vendo em vão...
E me abandono e finjo não ser mais meu dono.
E por mais que eu queira me desprender,
Ao ouvir-me em um samba-canção
Torno a ser ingênuo e assim volto a um sertão
Que eu mesmo criei pra me ver por vez um sultão
Ouço então um conselho dado a um siso e nobre amor
Mas o riso mais conciso é o que vem bem depois da dor
Nos é dito desde que somos franzinos
O que é certo e onde é errado nós teimamos indo..
Mas por mais que queiramos viver em paz
A contra-mão chama atenção
E tal siso amor perde a vez pra um contraventor
E por mais que eu queira me desprender
Ao ouvir-me em um samba-canção
Torno a ser franco e assim volto ao sertão
E por mais que queiramos viver em paz
O amargo que nos faz chorar de dor
De fato é o primor mas contraventor.