Terra do carnaval, cidade de Maquiavel
Pessoas vulneráveis escravas do papel
Alerta no Nextel, pensamento a milhão
Não há vírus que corrompa a mente de um vilão
Pros negócio eu sou judeu, pros inimigo muçulmano
Tomar o que a elite tomo dos nosso, é meu plano
Jogar dinheiro no lixo, tá moscando
Se relar no que é meu te apago, não tô blefando
Hey, ho! Bem vindo ao fantástico
Onde o mundo é ilusório e as pessoa é de plástico
Se a corrida é na contra mão, desliga o farol
Em tempos de linha chilena não basta passar cerol
Quebra as perna do Messi pra ver se ele dribla bem
Nosso dom nos dá asa mas nos faz refém
Se esse disco virar, pra minha coroa eu viro herói
Pra minha quebrada eu viro exemplo e pros hater eu viro boy
Subi a escada de Jacó pra notar
Que o arquiteto do universo que fez enredo
Não posso deixar o mal governar
Motivo de Hiram Abiff guardar o segredo
O tempo não pode apagar
Que o arquiteto do universo fez enredo
Não posso deixar o mal governar
Motivo de Hiram Abiff guardar o segredo
Se eu me ajuntar com meus amigo, eu fiz panela
Se eu vencer com meu talento, eu sou vendido
Se aparecer na mídia, esqueci a favela
E se eu abraça opinião de terceiros, eu tô fodido
Discurso que não vai pra ação, coerência em queda
Revolução pra alguns é nascer e morrer na merda
Falecer no anonimato com conta e um sonho frustrado
Já que viver do que ama por aqui é pecado
É bonito, a gente lavar prato e ser empregado
É bonito, a gente ser peão de um engravatado
É bonito, a gente ser alvo fácil no enquadro
Mas não comigo, foda-se esses arrombado
Quer coragem? Conquistar o que você não tinha
Ou escutar um bunda mole, crítico de escrivaninha
O crime é igual o rap, ambos é um caminho
Que vence quem tem disposição e não tem espaço pra Zé Povinho
Subi a escada de Jacó pra notar
Que o arquiteto do universo que fez enredo
Não posso deixar o mal governar
Motivo de Hiram Abiff guardar segredo
O tempo não pode apagar
Que o arquiteto do universo fez enredo
Não posso deixar o mal governar
Motivo de Hiram Abiff guardar segredo