Poetas mortos de tuberculose
A Graça perdida nas esquinas
Bucólicas Avenidas
Vejo nas ruas um bestiário
Navalhas cegas na minha carne,
como na carne de poucos mais
Calçadas rachadas
Mordidas às mãos estendidas
Abertas as chagas
Vidros e concreto nos separam,
mas não deveriam
Lágrimas secas,ferrugem e poeira
Mas que venham os bons tempos
O brilho
A chuva
E as verdes folhas...as verdes folhas!