Andar com as próprias pernas pelos caminhos que nunca andou.
Querer mudar, arriscar, acertar sem saber no que vai dar
Fazer histórias em outro lugar
Com saudades de casa e dos amigos que deixou pra trás
Melhor esquecer e correr, resolver, ter que matar pra não morrer.
Cair na estrada e não se arrepender.
E então viajou, gastou o seu dinheiro em porcarias.
Ficou sozinho quando as noites eram frias Olhar pro lado e só tem seu violão
Buscou um sonho, se atirou sem ter medo do futuro
E aprendeu como se deve andar no escuro
Era feliz sem precisar bater cartão.